quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Porque Parangolé faz sucesso

Alguma vez você já se perguntou por quê parangolé faz sucesso? Ou lacraia? É o Tchan? Asa de Águia? Eu me perguntava todos os dias da minha vida, especialmente quando eu passava em algum lugar (ex: praia de veraneio) e via aquela imundície de gente pulando, rebolando, e fazendo macacada ao som desses “artistas”. Eu me irritava ao ver que o padrão é ouvir unicamente o que está rolando nas rádios, POR PIOR QUE SEJA A MÚSICA, e que qualquer coisa que alguém ouça que seja diferente disso, irá receber uma enxurrada de rótulos interessantes: “música de doido/maconheiro/satanás/pseudo-intelectual” e por aí vai.


Pois bem, meu amigo cheira-cola, não é por acaso que as coisas ficaram assim. Não é mesmo. Pense comigo – você se lembra dos nossos artistas da MPB? Como Chico Buarque, Milton Nascimento e Cia.? Lembra que eles foram perseguidos durante a ditadura militar? Pois é. Por quê? Qual a relação disso e o lixo que enche nossos ouvidos no dia-a-dia? Qual a relação da ditadura com o fato de o gosto musical da maioria se basear nas crias do É o Tchan, Soweto, Lacraia e Cia.?


Vamos relembrar a história – os artistas da MPB (muitos deles, eu nem gosto, a propósito) foram perseguidos, porque a música deles estava fazendo uma das funções da música – levar uma mensagem – que no caso, era de CRÍTICA e SUBVERSÃO. A música é veículo de mensagens, sejam elas quais for, e quando a intenção é veicular mensagem subversivas, ela é MUITO ÚTIL, especialmente se o público alvo for de jovens e adolescentes, que estão mais susceptíveis a tal combinação. Isso não era do interesse do governo, e CONTINUA NÃO SENDO. A diferença é que, na ditadura militar, música subversiva era reprimida de forma diferente de hoje em dia. Uma nova forma de repressão tinha de surgir, que atuasse de forma mais intensa e que promova o mínimo de reações. 


A música em geral, ajuda a formação do intelecto, não só o seu estudo, mas o seu consumo desde as menores idades. Música é expressão, música é arte, e como toda, é ponte para uma melhor observação e desenvolvimento do senso crítico. E uma população sem senso crítico, é MUITO MAIS FÁCIL DE MANIPULAR. Ora, vejam só. Qual o senso crítico que “VAI LACRAIA, VAI LACRAIA”, ou então “VOU TE COMER, VOU TE COMER, VOU TE COMER” pode propiciar ? O que decidiram fazer foi remover a expressão musical de qualidade dos meios de comunicação, e da população em geral. A primeira coisa a fazer, era garantir que não houvesse MÚSICOS que pudessem criar músicas de qualidade. Você conhece alguma escola que ensina música como uma das matérias básicas? Por acaso isso faz parte do programa do MEC? Já fez? Não que eu me lembre. A segunda coisa a fazer era dar um jeito de reprimir o que conseguisse sobreviver de bom num país que não dá a apoio à produção musical. Mas como?


Havia a necessidade de reprimir a música e suas mensagens, mas já se sabia que fazer como na época da ditadura é pior: só iria fazer crescer o descontentamento, o que, na mão de um músico, é mais material para escrever música, além de gerar má publicidade. E aí, ALGUÉM, em ALGUM MOMENTO, teve uma idéia brilhante, e digna do próprio ESQUELETO (do He-Man): Vamos FODER COM A POPULAÇÃO, e de alguma forma, deixá-los felizes igual a porco na lama. É aí, meu amigo, é entrou o papel da indústria fonográfica, da rede Globo, SBT, e a porra toda. Começaram a promover música de merda. Enfiar goela a baixo tudo que não presta. Ora, se 20 anos atrás tentassem promover VOU TE COMER, ia dar merda. Provavelmente a sociedade não iria absorver. Não iria vender. LÓGICO QUE NÃO... era demais! Então foram colocando as coisas de pouco a pouco. Primeiro só a cabecinha, no caso, só a GARRAFINHA. Quando a boquinha da garrafa surgiu, já foi chocante. As menininhas de 12 anos dançavam aquela merda, felizes da vida, sem saber que a garrafa representava uma ROLA NO CU delas. Na verdade, no NOSSO CU, da sociedade Brasileira, se você pensar bem. Alguns pais ficavam putos, e proibiam as meninas de ouvirem e dançarem (porém sem sucesso). Algumas mães achavam a coisa mais engraçada do mundo e incentivavam as meninas, porra, eu posso até ver uma conversa da mãe com o pai nessa hora “Ai amor deixa de besteira, a menina é só uma criança, não sabe de nada, DEIXA DE MACHISMO”. E aí, meu colega, a MERDA BATEU NO VENTILADOR. Depois que colocaram “BOQUINHA DA GARRAFA” e a sociedade aceitou, eles tiveram certeza: o plano deu certo, conseguimos foder tudo. Todo domingo, lá estavam aqueles filhos da puta, dançando aquela porra na nossa televisão. Entrevistas, reportagens, tudo girava em torno disso. Falando bem ou falando mal, estavam falando deles. Foi o primeiro passo para gerar a estupidez generalizada.  


Vamos ver uma comparação interessante do incentivo musical de cada país:


Aula de música no Brasil:
É O TCHAN
Aula de música em países desenvolvidos:




Imagens falam mais do que mil palavras, não ?


Nesse contexto, temos, por exemplo a figura da ilustríssima Carla Perez. Porra. Não me leva a mal, Carla, se você estiver lendo, mas tu era FEIA PRA CARALHO. E mesmo assim, lá estava você ali na PLAYBOY em 1996, feia pra caralho, sem corpo, sem cintura, sem peito, porra nenhuma, só uma porcaria duma bunda gigante. Mas como? Claro!! A imagem dos novos cantores Brasileiros tinha de ser vendida. A grande fonte de inspiração das menininhas estava lá, posando pra a Playboy, mostrando a bocetinha pro Brasil todinho. E daí, meu amigo, foi ladeira abaixo. Rapidinho, ELES (leia-se indústria fonográfica+governo+illuminati, a porra que você quiser) conseguiram. Música de qualidade estava EXTINTA DA MÍDIA BRASILEIRA. A juventude só queria CONSUMIR estas merdas.

Hoje em dia, o negócio agora é aproveitar a facilidade de manipulação dos adolescentes para incentivarem o homossexualismo/bissexualismo de fim-de-semana. Modinhas EMO, bandinhas GAYS, beneficiando não só a indústria fonográfica, como também a indústria textil. NÃO DÁ PRA SER EMO SEM A ROUPINHA CERTA, NÉ, CARA ???? A molecada CONSOME essa merda toda, não percebe que está sendo manipulada, e acham que são diferentes e que tem opnião própria. É incrível. Nem mesmo o Dr. Doom, ou o Lex Luthor bolaria planos tão maquiavélicos e tão perfeitamente executados. Quando o moleque tá lá, andando no meio do shopping usando aquelas franjas ridículas, e todo aquele aparato EMO, e passa alguém e faz uma cara feia, ou tira uma piada, o moleque fica com raiva, fica TLISTINHO. PORRA, CARALHO! O que tu queria ?? Tu se veste como idiota, vai ser visto como idiota! Quando eu era adolescente o pior que se podia fazer era botar uma camiseta do Iron Maiden, usar uns anéis de caveira e deixar o cabelo crescer.Vantagens: tinham medo da gente, e não nos chamavam de gays. Desvantagens: pessoas pensavam que a gente cultuava o demônio (alguns, sim).O pior é que eu não tenho nada contra homossexuais. Desde que realmente O SEJAM. Não respeito é o moleque de 15 anos ter visto em malhação ou na letra do Fresno/Restart/etc., que é legal ser uma bichinha chorona. Ah, vai tomar no...


Quase esqueço de um tópico importante na história musical do Brasil – OS MAMONAS ASSASSINAS. Eles foram o terror pra algumas mães (principalmente evangélicas), mas mamonas era legal. Os caras eram engraçados de verdade. Os caras eram bons músicos, misturavam todo tipo de música, faziam sátiras, enfim, eram inteligentes e carismáticos. Enquanto serviram à mídia, estavam lá. Poderia ter levado a juventude à outro caminho musical... o de negar os filhos do É O TCHAN, mas...ei...eles morreram né?? Pois é. De um acidente horrível, de avião? Passaram QUANTO TEMPO explorando isso na mídia mesmo? Tempo PRA CARALHO. Até mãe Dinah se beneficiou disso.

Só pra fechar, pense bem...você ainda ouve Katinguelê ? Soweto? Daniela Mercury? É o Tchan? Terra Samba? NÃO??? PORQUE??? NÃO ERA TÃO LEGAL??? Engraçado. As pessoas ainda ouvem Beatles, Led Zeppelin, Black Sabbath, Jimi Hendrix, Frank Zappa, Pink Floyd... PENSE NISSO.










Por REIDAVERDADE


Um comentário:

  1. Rapa ...vc sabe que É O TCHAN voltou né??? e agora são seis bundas rebolando com os dois antigos vocalistas! hauahuahauahauahaua

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